Estou teoricamente de férias. Estou pensando sobre teatro. Nada me vem.

Eu estou muito ferrado (pra não falar palavrão). Mais informações posteriormente (So What nem escreve mais nada aqui. Pff)

Tentarei ser bom aluno por duas semanas.
Comecei mal.

Apesar de todas as coisas a fazer, os compromissos a cumprir, e a sensação de sempre estar fazendo algum que não leva a nada, eu tenho a sensação de que nada foi tão bom esse ano.

Meu coração, em detrimento da bruma que reveste meus companheiros de melancolia ou alguma coisa que ainda me vai ser explicada; meu coração, esse está explodindo. Não sou capaz de conter essa euforia que irradia cada centímetro da minha carne me fazendo queimar! Como se a vida brotasse e finalmente minhas palavras fizessem sentido - sentido para dizer nada, claro


Por algum motivo, acho que estou feliz.

Meu coração está gelado.

I'm bad.

Se houver alguma coisa que pareça com o inferno biblico, eu certamente estarei lá ao morrer.
Pelo menos a companhia será agradável.

Hj é o pior dia possível pra se fazer um seminário. God Helps Me.

Follow my ruin

Hj: Seminário - Estou com separador nos dentes, nariz entupido, e tenho de falar de Hegel para o professor mais assustador do universo (pelo menos ele o é para mim hoje).

Prova - Não acho minha xerox do Conversas em lugar nenhum. Logo, não tive como estudar e vou ter que xerocar lá naquela bodega de faculdade.

Vida pessoal - Nesse exato momento eu não gostaria de ter uma.

Acordei ouvindo canções religiosas por livre e espontânea vontade, olho seco e atrasado pro trabalho com meu grupo. Hj é um dia que tem tudo pra dar certo.

A exemplo dos alunos em comum do curso de filosofia, minha resenha fica pronta à minutos do prazo de entrega e as demais dissertações necessárias só seram iniciadas num período de um ou dois dias prévio à entrega.
Ai, como é chato fazer resenha. Blé!

O idiota.

Eu sou um vagabundo que não faz um trabalho porque ainda tem 24 horas pra entregá-lo.
Eu sou um puto que não liga se uma coisa não faz sentido e só proque eu é legal vai lá e faz.
Eu ainda vou me dar muito mal por isso.
Se é que já não to me ferrando.

TPF

Tudo que eu queria essa semana era enfiar minha cabeça na terra e esperar tudo acabar.

mas é exatamente essa uma das épocas mais corridas do ano.

Preparem-se para minha TPM de fim de semestre.

Só para manter a regra dos dois dias valendo.

Então.
Outubro tá esquentando!

Em breve, colocações sobre Hegel. Não perca.

Prioridades

Hj esqueci minha mochila na facul. Tá ficando cada vez pior minha alienação do mundo.

Vou escrever algo maior. depois

E ver vc sibling.

Ai, queria que alguém olhasse pra mim.

Misundertandings and Greek Philosophy.

As vezes eu não entendo como o ser humano consegue se comunicar.
A mesma palavra tem um significado diferente pra todo mundo.
Não sei porque aprendo kiswahili.
Não sei de nada, no fim das contas.
Atingi vc em quatro linhas, Sócrates.

Illegitimate son of a rock and roll star

"Now, if you're sad and you're feelin' blue,
Go out and buy a brand new pair of shoes,
And you go down,
Down to "Tangie Town"
The people down there really like to get it on, get it on

Well, I'm an old blues man and I think
that you understand
I've been singing the blues ever since
the world began"

No War.

Liechtenstein é uma dos poucos países do mundo que não possui exército.

Talvez por isso eu tenha saído uma criança tão indisciplinada.

Não sei a quem agradecer.

Liechtensteinian child's academic issues.

Algo curioso comigo.
Sempre q eu estudo Hegel, tenho que tomar um analgésico depois.

Infelizmente, não ando tendo tanta dor de cabeça quanto deveria.

numb

Não pára de chover por aqui no interior. Estou ficando deprimida.
Será que é errado não querer levantar nunca mais?

Dona Eleonora é Louca?

Esses são os fatos:

D. Eleonora sentou em sua poltrona dia desses para se tornar D. Maria.
Esperou a metamorfose. Ela aconteceu, óbvio. Não no completo pois D. Eleonora ainda era D. Eleonora. Mas ela fingia ser D. Maria. Com as lindas mechas de D. Maria. Com o jeito cativante e inspirador de D. Maria. Mas era Eleonora. Mas Eleonora não queria mais ser Maria. Resolveu ser Teodoro. A diferença era aparentemente maior, mas (pasmem!) a transformação se decorreu com mais tranquilidade. As pessoas até começaram a chamar de Teodoro. Eleonora já era Teodoro.

Mas Eleonora não havia se convencido totalmente que era Teodoro. Aliás.

Eleonora não havia se convencido que era Eleonora. Melhor.

Quem finge ser Eleonora?

Eleonora (será Eleonora? Teodoro? o que sobrou de Maria?) resolveu esvaziar o significado do todo. E ficava seriamente incomodada quando colocava um pé na frente do outro e, de uma forma mágica, andava.

Pegou um prato na cozinha e quebrou, pra aliviar sua angústia. Após isso, claro, varreu os cacos.

É. O significado.

Eleonora (ou Maria, ou Teodoro, ou Tereza - quem é Tereza?) sabia que era um personagem interpretado por outrém e estava tentando desvincular-se desse titereiro maldito.

Como?

Pílulas? Psicologia? Fé? Metas?

D. Eleonora é louca?

Paliativo (2)

Eu lembro de um episódio de Friends em que Joey tentava ser um escritor. Para tanto, Chandler e Ross estipularam que ele deveria escrever no mínimo oito páginas por dia para manter um ritmo. Ou Chandler seria um escritor, não importa.
O ponto é: sinto-me exatamente como Joey (ou o Chandler) tentando encontrar alguma coisa pra dizer e não saindo de observações superficiais e cotidianas, tão cansativas. Mas eu e meu querido co-escritor fantasma (não para qualquer personalidade importante ou representativa, apenas de nós mesmos) temos uma meta de no mínimo uma postagem a cada dois dias. Pra manter o ritmo. Mecânico, quem sabe não entre na nossa essência esse trabalho braçal e em algum momento haverá uma situação de bem-estar em que de fato o blog passe a fazer qualquer sentido, ainda que para nós mesmos. Esperando o momento, vamos enfeitar.

Eu pensei em fazer uma descrição de uma relação que havia surgido enquanto assistia "Ensaio sobre a Cegueira". Por qualquer motivo obscuro, filmes de zumbi não saíam da minha cabeça a projeção inteira . Entendia finalmente o que tanto me atraia naquele show de horrores com cabeças voando e intestinos vazando por corpos abertos e desfigurados. Não poderia ser um mero atrativo da curiosidade sádica, ou de um interesse despreocupado com a anatomia humana, ou da exposição dos piores instintos. E a associação básica e essencial do caos tanto no hospício quanto na maioria dos filmes de zumbi situados num pequeno núcleo cercado pelos mortos-vivos não era suficiente, apesar de bastante óbvia: "o que aconteceria se tivéssemos que lidar com a nossa verdadeira natureza perante o risco, o perigo, a morte, a fome, o desespero, etc".
O que me atraiu no "Ensaio sobre a cegueira" e continua me atraindo nos filmes de zumbi é a sensação de humanidade que sempre me despertam. Aquela mesma coisa da mulher do médico no final do filme, sabe? Ou talvez tenha sido mesmo o circo de horrores. Não estou com vontade de elaborar.

Filmes essenciais de um adolescente entendido de cinema: Trainspotting, Requiem para um Sonho, Across the Universe, Tarantino - a maioria, Old boy, Edukators, Na natureza Selvagem, Clube da Luta, The Wall. (Copiado diretamente de um perfil do orkut.)
Não é uma crítica. Achei bonitinho, sério! Não estou sendo irônica. Gosto muito desses filmes. Na verdade, minha foto do msn é o sick boy de Trainspotting. Juro! A-M-O esses filmes.

De onde vem a incapacidade de hierarquizar mesmo depois de uma vida inteira de listas? Ah, merda.


E aí, other Liechtenstein child? Em quem vai votar?

XOXO
p.s.: Eu sei que a alusão a Friends não tem sentido algum pra aquilo que eu queria dizer, mas não me importo!

Paliativo.

A questão é que não podemos deixar morrer.
Mesmo sem saber o que fazer, preservemos a vida.
A não ser que tenhamos que morrer (mas só um pouco).

Primeiro post (2)

Preciso de ímpeto.
Ai Deus, como é difícil.

Fiat lux!

Primeiro post.
O que é um primeiro post senão uma breve apresentação das pretensões dos falsos escritores e suas já tão conhecidas frustrações?
Não nos é indiferente a amargura que nos persegue, não nos é estranho aquele tédio sem fim. E aqui resolvemos materiarizá-los na geografia de um pequeno principado perto da Áustria ou da Alemanha.
O que faremos? Nada, afinal, não somos nada.

Mas que sejam todos bem-vindos ao festival do vazio apresentado por mim e por meu fiel escudeiro - talvez o personagem principal, guerreiro seguido - que se recusa a superar seu bloqueio de escritor mesmo não sendo um escritor de verdade. Ah, essa juventude!

Ei, boas vindas!